sábado, 18 de outubro de 2008

Das promessas 'II'

Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono. (Pablo Neruda)

Continuo nas promessas porque tenho tanto ainda à te oferecer ainda...

Entre as promessas não te prometo ser perfeita, mas prometo estar disposta a melhorar sempre.

Não posso também te oferecer minha imortalidade, mas te prometo que 'nossos' momentos serão inesqueciveis.

Prometo te dar a lua todos os dias, e ás vezes uma estrelinha de brinde.

Prometo não te deixar passar frio, porque meu coração te aquecerá como nenhuma lareira o faria.

Prometo te amar nas noites quentes e nos dias frios.

Prometo a você todo meu bem querer.

Te prometo devolver o sonho mesmo quando estiveres com insonia, prometo risadas, encrencas e palhaçadas.

Prometo riso solto, banho de chuva e meladeira de brigadeiro.

Prometo ser ouvido atento mesmo sem entender patavinas do que tu falas.

Prometo colo, prometo cheiros, prometo choros...

Te prometo uma rosa vermelha, não te acordar nos dias de chuva, mas te levar pra passear descalço na areia daquela praia bonita.

Ah! prometo te ouvir tocar violão sem rir das notas mal feitas e ainda dizer que foi a musica mais linda que eu ouvi...

Te prometo meu natal, meu carnaval, meus dias de férias...

E te prometo principalmente tentar não me perder em tantas promessas.