Das inúmeras perguntas, certas ainda me deixam sem resposta.
Quem ama verdadeiramente não tem horas, nem dias de calendário, quem ama mede o tempo pela vazio da ausência e perde-se nas saudades que quase matam e na ansiedade de voltar ao abraço de quem espera com igual desassossego embrulhado na mesma intensidade.
Te amar tem sido um prazer, uma honra, uma alegria ilimitada meu denguinho...
E ainda fico me perguntando de onde vem tanto amor, tanta força, tanta vontade de ti...
Vem de dentro este sentir, de um lugar que eu não sei o nome mas que fica no lado mais inteiro e mais seguro da alma. Vem de dentro deste lugar onde existes eternamente e és sempre mais, além do tanto, além da alma, muito além do que já sabemos. Vem de dentro este infinito que me aninha e me desassossega o sono.
Vem de dentro este oceano de saudades que fica no intervalo das horas sem ti. Vem de dentro este céu e terra combinados, sem chão sem teto, sem direção. Vem de dentro este te conhecer antes de te encontrar e aquela espera sem nem adivinhar que tu existias. Vem de dentro, de um lugar que eu não sei o nome, mas que existe do meu lado esquerdo, que me garante a vida, o sorriso e os sonhos também. Vem de dentro o tempo, a luz e a força do que sou.
Vem de dentro da alma o coração que, de tanto te amar, cresceu e encontrou o sentido de 'sempre'.
O que eu posso fazer se teu dengo me é tudo?